
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Benfica tem a melhor média de golos da Europa
O Benfica é a equipa que tem a melhor média de golos das principais Ligas da Europa. A equipa de Jorge Jesus marcou 21 golos nas seis jornadas que já cumpriu, o que dá uma média de 3,5 golos por jogo. Ninguém marca tanto.
Se tivermos em conta as classificações das principais ligas europeias, só uma equipa tem mais golos marcados que o Benfica: o Liverpool. Os «reds» já marcaram 22 golos (mais um que o Benfica), mas isto em sete jornadas. A média é de 3,14, inferior ao registo da equipa portuguesa.
Real Madrid e Barcelona, que andam de mão dada no topo da Liga espanhola, são as equipas que têm o registo (em média) mais aproximado do Benfica. «Merengues» e «blaugrana» marcaram 16 golos em cinco rondas, o que dá 3,2 golos por jogo.
O Inter de José Mourinho tem 12 golos já apontados, tal como a Roma, o que dá uma média de 2 golos por encontro (seis jornadas já cumpridas).
Melhor registo atacante em 20 anos
Para encontrar um início de época tão goleador é preciso recuar 20 anos. Em 1989/90 o Benfica apontou 22 golos nos seis primeiros jogos (contabilizam-se os resultados entre a segunda e a sétima jornada, já que o encontro da primeira ronda só foi disputado posteriormente). Nessa altura o técnico encarnado era Sven-Goran Eriksson.
Fonte: www.maisfutebol.iol.pt
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Muse: playback não é para eles
Num programa da televisão italiana, a banda britânica mostrou o seu descontentamento por ter sido obrigada a fazer playback de uma forma original.
Os Muse actuaram num programa de televisão italiano em playback ... Mas a banda não se mostrou muito contente com a "obrigação" e resolveu mostrar o seu descontentamento apresentando o novo single "Uprising" com os três elementos da banda a trocarem de instrumentos .
Assim, o vocalista Matthew Bellamy passou para a bateria , onde se divertiu com batidas fora do ritmo, o baixista Cristopher Wolstenholme pega na guitarra de Bellamy e nos teclados e o baterista Dominic Howard atira-se ao baixo de Wolstenholme e às vocalizações .
A encenação continua na entrevista realizada pela apresentadora depois de a banda actuar. Veja o vídeo abaixo.
FONTE: http://www.blitz.pt/
U2 vão actuar em Coimbra
A promotora referiu que marcará para breve uma conferência de imprensa para revelar todos os pormenores sobre o concerto, o primeiro do grupo em Coimbra, e a data em que os bilhetes serão colocados à venda.
O site oficial do grupo refere que o concerto em Coimbra faz parte de uma nova série de concertos na Europa.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Ricardo Araújo Pereira "esmiúçou", ''esmiuça'' e ''esmiuçará''

Ricardo Araújo Pereira fez questão de explicar que não tem muita experiência em entrevistas por isso quis saber se entrevistava o José Sócrates “bonzinho” ou o “que se irrita facilmente”.
“O bonzinho”, garantiu o primeiro ministro. Que de seguida – e seguindo o conselho dos filhos – elogiou a elegância de Ricardo Araújo Pereira.
“Se me permite voltava às provocações maldosas” retorquiu Ricardo Araújo Pereira que optou pela questão envolta em polémicas: a educação.
Para responder a Ricardo, José Sócrates confessou que o ministro estrangeiro “mais porreiro pá” é Zapatero e Sarkosy.
A última pergunta prendeu-se com o “roubo” de Clara de Sousa. Parece que a jornalista “roubou” o lugar de estacionamento de Ricardo Araújo Pereira. O humorista pediu por isso um favor a Sócrates: “o senhor primeiro ministro pode acabar com o telejornal dela?”. José Sócrates respondeu que Ricardo deveria ver nesse “roubo” uma oportunidade.
Poucas horas antes de os Gato Fedorento “esmiúçarem” José Sócrates, Ricardo Araújo Pereira em declarações à SIC confessou-se “nervoso” apesar de não ter perdido “muitas horas” a preparar a entrevista. “Para cima de cinco minutos”, disse.
Para os Gato as entrevistas “feitas à balda” resultam melhor. Contrariamente aos jornalistas Ricardo garantiu que “não tem qualquer espécie de talento para fazer perguntas”.
Garantiu ainda que na entrevista vão falar sobre “os grandes temas” mas principalmente sobre “os pequenos porque dominamos melhor os pequenos temas. Os grandes são muito complexos para a nossa cabeça”.
Questionado se vai fazer chorar o primeiro ministro afirmou: “Se ele não me fizer chorar a mim já não é mau. Ele faz chorar alguns profissionais... os professores e os enfermeiros”.
Já José Sócrates chegou confiante aos estúdios da SIC e com promessa de boa disposição. O primeiro ministro - que não se preparou para a entrevista - confessou-se fã dos Gato Fedorento e acredita no sentido de humor dos portugueses. “Às vezes rio-me de mim próprio”, afirmou.
No final do programa José Sócrates pediu um autógrafo aos humoristas... para os filhos.
A líder do PSD não quis falar sobre a experiência de ser entrevistada por Ricardo Araújo Pereira, a quem explicou porque salvaria uma pequena e média empresa (PME) num incêndio.
Chegou muda às 15.00, passou 45 minutos na maquilhagem, deu a entrevista e saiu (quase) calada pouco passavam das 16.00. "Sim, foi divertido", respondeu Manuela Ferreira Leite à saída do estúdio da SIC onde foi gravada a sua entrevista com Ricardo Araújo Pereira (RAP) para Gato Fedorento Esmiúça os Sufrágios. À semelhança de José Sócrates, mostrou o seu poder de encaixe, usou da ironia e aproveitou para fazer campanha pelo PSD. Com cautela, e medindo bem cada resposta.
"Há muita tendência para me chamarem retrógrada, eu resolvi inovar", disse, numa das respostas que arrancaram mais risos à plateia. Pelo meio um enigma: se a casa ardesse, que salvaria, um quadro de Picasso, um cão ou uma PME? "Não me imaginaria a viver sem uma PME", começou. "O cão fugia muito antes de eu o salvar. Salvar a PME seria algo certamente importante para o país. Com a receita da PME compraria outro quadro do Picasso", rematou.
Sócrates esteve sempre presenta. "Sei que o primeiro -ministro tem andado muito incomodado com o facto da Manuela Moura Guedes ter desaparecido do ecrã da televisão, foi uma tentativa de ajuda", disse, para justificar a sugestão de que a jornalista fosse contratada para a RTP1. A eleição do primeiro-ministro como o homem mais sensual do país também não passou em claro. Sectarismo, declarou. "Pedro Passos Coelho ficou em segundo lugar, e foi por ser do PSD que ele não ficou em primeiro lugar".
Ferreira Leite defendeu os valores da família, imaginando o trabalho que RAP terá dado aos pais, ele 'contratacou' no final. "É a segunda vez consecutiva que um líder vem aqui para me achincalhar. Ontem houve referências do senhor primeiro-ministro ao meu suposto estalinismo, hoje a doutora Ferreira Leite lamentou a sorte dos pais que tiveram um filho assim. É muito difícil para mim suportar este enxovalho", goza. "Acho que ela é uma senhora divertida e isso confirmou-se", comentou. Hoje os Gato Fedorento recebem Paulo Portas, presidente do CDS/PP, amanhã Francisco Louçã, do BE, e na segunda Jerónimo de Sousa (PCP).
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Com a verdade me asfixiam
"Um dos mais graves atentados à liberdade de expressão desde o 25 de Abril" - anunciara na véspera, em tom de enterro, José Pedro Aguiar Branco, em nome do PSD. "Um acto de censura", sentenciou Pacheco Pereira. "Uma asfixia democrática", suspirou Manuela Ferreira Leite.
Nove dias de enxurrada, de lágrimas e lamentos de cristãos-novos da liberdade de imprensa - ou da liberdade, simplesmente. Mas, sintomaticamente, não se ouviu nenhuma carpideira atrever-se a tocar no essencial: o 'Jornal de Sexta', da TVI, era jornalismo isento, igual para todos, rigoroso e fundamentado? Não, tal ninguém se atreveu a dizer. Eis uma curiosa ameaça à liberdade: morre uma liberdade que ninguém se atreve a elogiar. Então, porque choram - só porque, como escreveu Pacheco Pereira, o 'Jornal de Sexta' "dava notícias incómodas para o Governo" e agora já não as dá? E porque dava muito jeito ter o jornal activo durante a campanha eleitoral?
Dizem as boas almas que, independentemente do 'tom' e do 'estilo' do 'Jornal de Sexta', independentemente da verdade ou falsidade dos 'factos' contra Sócrates, foi ele que criou o caso, ao atrever-se a atacar o 'Jornal' de Manuela Moura Guedes (o Vasco Pulido Valente também já tinha explicado isto lá, no próprio jornal). Parece, pois que um tipo, pelo facto de ser primeiro-ministro, não pode sequer irritar-se com o banal incómodo de todas as semanas ser tratado como corrupto por uma televisão, com base num processo que supostamente está em segredo de justiça e onde ele, tanto quanto se sabe, nem suspeito é. Toda a gente poderá, pois, defender-se e contra-atacar se for publicamente tratada como corrupta. Mas não o primeiro-ministro (que, por dever de função, tem de ser o mais insuspeito de todos). A dra. Ferreira Leite que pense bem antes de aspirar ao lugar! Depois não se queixe, se provar do mesmo veneno...
Diz a doutora que Portugal vive em "asfixia democrática" - aliás, faz disso o tema central da sua candidatura ao governo. Ela vem para nos libertar da asfixia e eu quero crer que sim, embora me lembre bem dos tempos dos governos do doutor Cavaco, onde ela ganhou a alternativa política, e dos empresários que se queixavam de serem perseguidos por não alinharem com o regime ou por estarem ligados ao "O Independente" - onde o dr. Paulo Portas se queixava do mesmo mal, por outras palavras e com mais veemência. É o que dá ir para velho: não nos esquecemos das coisas mais antigas...
É claro que eu sei do que a senhora fala. A diferença é não acordar para a "asfixia" só porque um qualquer empresário do PSD se sente intimado ao silêncio pelo Governo PS. Eu sei muito bem quem são os empresários do PS (e que amanhã serão do PSD) e quais são os negócios do regime que hoje são controlados por um governo PS e amanhã se-lo-ão por um governo PSD. A diferença é que ela sente a "asfixia" de ver os empresários com o PS porque o PS é Governo e não acreditam que o PSD o venha a ser, e eu sei que o mal é haver tantos empresários que não vivem sem o Estado, sem os concursos e as empreitadas públicas, sem a isenção fiscal ou a palavrinha do ministro - e que tão corajosamente aceitam ser silenciados. Onde quer que haja dinheiros públicos a ganhar, há empresários dispostos à "asfixia": e isto vale tanto para governos do PS ou do PSD como vale para autarquias do PCP ou do PP. Esse é um dos maiores problemas do regime e que não acredito, sinceramente, que Ferreira Leite tenha alguma veleidade de resolver, se algum dia governar. Eu sou contra o TGV porque é inútil, porque há prioridades bem mais importantes do que este grande negócio público-privado; ela, depois de melhor pensar no assunto, já só é contra porque "não há dinheiro". Mas é só chegar ao governo e vão ver como o dinheiro aparece.
Mas, ao menos, nesta confusão mental em que Manuela Ferreira Leite navega, duas coisas ficaram, enfim, claras: que na Madeira se respira a plenos pulmões a liberdade tal como ela a imagina, e que aquele sistema de governo é um bom exemplo do que ela deseja para o país. Só não esclareceu quem pagaria a conta, mas também não é importante. Ela "perguntou ao país" e o país, claro, respondeu que isso não interessa nada. A 'verdade' é quanto basta.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Entrevista com Medina Carreira

Depois do caso TVI, Medina Carreira sente-se no estado novo, de Salazar e Caetano. Num novo livro, arrasa a classe política e dá as suas soluções para 'endireitar o País'. Dêem-lhe hora e meia de televisão, em canal aberto, que ele promete 'virar muita gente do avesso'...
Filipe Luís - Visão Online
10:40 Quinta-feira, 10 de Set de 2009
Aos 78 anos, Henrique Medina Carreira é um dos mais lúcidos observadores da realidade portuguesa.
A vida militar nunca o seduziu? Vida militar era a que nós tínhamos...
Mas atendendo ao que diz do País, não é muito prudente pôr uma criança neste mundo... Se os pais tiverem juízo, vale a pena. Eu, se fosse pai, tentaria que o meu filho aprendesse qualquer coisa, nem que fosse para sapateiro. E que falasse bem Inglês e uma das línguas que farão falta no futuro: russo, chinês ou árabe. Toda a influência do mundo vai passar para esses países.
Os políticos profissionais também estão no poder noutros países da União, que estão melhor que nós... Sim, é essa a diferença. Nós somos mais pobres e estamos a ficar ainda mais pobres, em relação à Europa.
Então foi mau... Não foi mau. Teríamos é de fazer coisas que não fizemos, depois da adesão. Aderimos bem. Mas temos vindo competitividade, que é a capacidade de vender os nossos produtos. Dantes, disfarçava-se com o facto de termos uma moeda própria. Fazia-se a desvalorização. Lembro-me de uma sexta-feira, era eu ministro das Finanças, fui à RTP anunciar uma desvalorização de 15 por cento. Na segunda-feira seguinte, aquilo que comprávamos ficou 15% mais caro. E o que vendíamos, 15% mais barato. Ao perder o instrumento de manobra cambial introduzimos uma rigidez a que os políticos não ligaram suficientemente. Diz que eu estou pessimista? Olhe, no outro dia, depois de ter ido à SIC, houve um grande economista que me ligou e me disse: "A única coisa em que discordo de si é que eu estou um bocado mais preocupado..."
Os internos... enfim, há quem diga que os nossos empresários são tão fracos como o próprio país... Costumamos dizer quer os empresários são sempre incompetentes, os advogados uns gatunos, etc... Tudo isso tem uma parcela de verdade, todos nós temos uma certa rasquice incorporada... Temos que viver com ela. Mas não estamos cingidos aos empresários nacionais. Temos é de arranjar condições para que quem queira investir, invista. Essa coisa dos clusters é tudo conversa. Numa economia de mercado é o investidor que escolhe.
Mas o senhor também defende essa baixa, neste livro. Mas quando for viável.
Mas isso é o que diz a líder do PSD! Está bem. Mas neste momento não é possível nem vai ser tão cedo.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Salário mínimo já não chega para bica do meio da manhã

Um aumento para 475 euros é impossível, diziam há dias as confederações do turismo e da indústria. A desculpa é velha, que a produtividade dos portugueses é baixa e que é preciso manter a competitividade das empresas. E a crise fornece agora um novo argumento, mais rebuscado: "Preferimos combater o desemprego a aumentar os salários." O problema é que a crise pode ou não ser passageira, mas as contas por pagar chegam todos os meses e para os mais de 300 mil portugueses que ganham só 450 euros (brutos!) as complexidades macroeconómicas são uma realidade incompreensível. Sobretudo quando lêem notícias que revelam que os administradores-executivos das 20 maiores empresas cotadas na Bolsa de Lisboa ganharam em média 810 mil euros em 2008, qualquer coisa como 130 vezes aquilo que ganhou um trabalhador com salário mínimo. E o equivalente a toda uma vida de trabalho de alguém que receba 1500 euros mensais. Mesmo assim, os gestores das empresas do PSI-20 registaram uma ligeira quebra de rendimentos, como que a adivinharem já uma necessidade de moralização que tem porta-vozes em Portugal, como os ministros Teixeira dos Santos e Vieira da Silva, e campeões lá fora, caso de Nicolas Sarkozy ou Barack Obama. Nos Estados Unidos, em 2007, um CEO ganhava em média 364 vezes mais que um trabalhador (10,8 milhões de dólares contra 29 500), abaixo do recorde de 525 vezes em 2000, mas bem mais que o diferencial de 71 vezes que existia em 1989, o ano da queda do Muro de Berlim
Portugal tem um fosso social (índice Gini) que nos coloca na 29.ª posição mundial, atrás de países como Chipre ou Coreia do Sul. Isso é explicado pelas fracas pensões, mas também pelo salário mínimo, o mais baixo dos países da Zona Euro com excepção da Eslováquia (que aderiu à moeda única em Janeiro). A proliferação de produtos de baixo custo importados da Ásia, desde brinquedos a roupa, permitiu, porém, a ilusão de poder de compra a quem ganha mal. E o crédito fácil fez a outra parte, ajudando as famílias a viverem acima das posses. Mas o problema de fundo mantém-se e ameaça agravar-se: as desigualdades. O salário mínimo nasceu um mês e dois dias depois da Revolução de 25 de Abril de 1974 com a melhor das intenções: garantir a dignidade de quem trabalha. Era então de 3300 escudos (16,5 euros) e se tivesse acompanhado a inflação seria hoje de uns 580 euros, segundo João Loureiro, da Faculdade de Economia do Porto, citado pela TSF. Talvez desse ainda para a tal bica.
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Frente-a-Frente - 02/09 a 12/09
José Sócrates x Paulo Portas (2 Setembro - TVI)
Francisco Louça x Jerónimo de Sousa (3 Setembro - SIC)
José Sócrates x Jerónimo de Sousa (5 Setembro - RTP)
Francisco Louça x Ferreira Leite (6 Setembro - TVI)
Paulo Portas x Jerónimo de Sousa (7 Setembro - SIC)
José Sócrates x Francisco Louça (8 Setembro - RTP)
Ferreira Leite x Jerónimo de Sousa (9 Setembro - TVI)
Paulo Portas x Ferreira Leite (10 Setembro - RTP)
Paulo Portas x Francisco Louça (11 Setembro - RTP)
José Sócrates x Ferreira Leite (12 Setembro - SIC)
O Formato dos frente-a-frente será sempre igual, no mesmo local (Estúdios da Valentim de Carvalho em Paço de Acos), à mesma hora (20h45) e com lugar a um único moderador, independentemente da estação em que passem.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Os Prodecimentos
8:00 Quarta-feira, 2 de Set de 2009
Ninguém foi capaz de poupar uma rapariga violada a onze horas de tortura