terça-feira, 12 de maio de 2009

Portuguesa Microfil leva 'Magalhães' para o Brasil

A portuguesa Microfil -Tecnologias de Informação instalou em Limoeiro do Norte, interior do Ceará, a primeira Plataforma Camões do Brasil, que usa os computadores Magalhães para, segundo a empresa, "aproximar os países de língua portuguesa".
Desenhada para oferecer "uma solução integrada de gestão de conteúdos e arquivos escolares", essa tecnologia está agora na Escola de Ensino Fundamental João Luis Maia da localidade de Espinho, a 200 quilómetros da capital, Fortaleza.
Em processo de geminação desde 2008, a localidade em Limoeiro do Norte é considerada irmã da cidade de Espinho, em Portugal, que "curiosamente foi também a primeira a receber o projecto Camões", disse o presidente executivo da empresa, Manuel Antunes.
O projecto-piloto da escola brasileira tem início com uma plataforma de 20 portáteis, quadro interactivo e centro de dados.
O Camões, "é uma plataforma que permite a interligação e a intercomunicação entre alunos e professores através dos computadores `Magalhães´ disponibilizados para os estudantes, e quadro interactivo."
A gestão das aulas e a partilha de conteúdos pode ser conferida por pais, alunos, professores e outros actores da comunidade educativa, segundo o responsável pela arquitectura e implementação do projecto
"Mesmo alunos doentes, em casa ou no hospitalizados, podem acompanhar as aulas em tempo real, participando e interagindo, pois a transmissão é feita com toda a segurança", disse Manuel Antunes.
"Em Portugal, o projecto está em muitos municípios com grande sucesso", acrescentou o responsável.
Para já, o Camões está especialmente adaptado ao 'Magalhães' e ao 1º Ciclo do Ensino Básico, mas o objectivo é que a plataforma possa ser usada em outros níveis de ensino. O objectivo é chegar, às universidades, inclusive as universidades para a terceira idade.
De momento, o foco está nos países de língua portuguesa, mas Manuel Antunes disse estar também a divulgar a Plataforma Camões em vários países e em breve deverá apresentar o projecto na Rússia.
A Microfil, com sede em Cortegaça, tem 25 anos de mercado e projecta crescer em 2009 de 30 a 40% sobre os seis milhões de euros registados no ano passado, segundo o presidente-executivo da empresa.

FONTE: Expresso

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