quarta-feira, 20 de maio de 2009

Sátira para não ser levada a sério!

Ocorreu-me hoje uma ideia ao ler um artigo de opinião num dos nossos jornais nacionais (e de referência). Lá falava-se de canonizações e beatificações, e dos requisitos e manifestações para o ser.
Então, percebo que: São duas (ou três, ou quatro) as chaves para que o Papa assim o defina: fazer milagres, condição necessária para se ser Santo; doar os seus bens aos pobres; e ainda, a total e exequivel fé em Deus, obviamente; (não vou esconder que também convém estar morto).
Apesar de Portugal ser um país com uma gigante cultura católica, povo que mais espalhou o catolicismos pelo mundo (são várias as provas que o comprovam), não temos, nem que se pareça, os números de canonizações e beatificações que outros países, não tão católicos, têm.
Actualmente, há que admitir que temos em Portugal um evoluir excessivo de futuros beatos e santos.
Surgem as seguintes questões para alguns:
Mas, fazemos milagres?
Doamos os nossos bens aos pobres?
Temos fé em Deus?

Sim, fazemos.
Sim, doamos.
Sim, temos.

Faz-se todos os dias o milagre da multiplicação do pão, da carne, do arroz (e do pastel de nata).
Muitos doam grande parte do seu dinheiro (fruto do seu trabalho) para o Rendimento Mínimo, para o Rendimento social de isto e daquilo, para o rendimento de quem não pode trabalhar porque não têm outra distração senão o (já referido) pastel de nata.
E temos fé em Deus, por que é por essa fé que este ano muitos (ou não muitos!) vão votar.
Daqui a muitos, muitos anos, serão os portugueses (não todos), merecedores da atenção do Papa?


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